COMENTÁRIO CRÍTICO
Ambientes Virtuais de Aprendizagem – Recursos para Alunos com Necessidades Educativas Especiais
O
artigo “Ambientes Virtuais de Aprendizagem – Recursos para Alunos com
Necessidades Educativas Especiais (NEE) ” de Mara Lúcia Cruz, alerta-nos
para os cuidados e passos a seguir sempre que estamos diante de pessoas com
NEE, porque cada vez mais o número de utilizadores portadores de deficiência aumenta,
sejam elas físicas ou psicológicas. Estes utilizam os computadores e internet
como meio de aprender de forma informal ou frequentando cursos à distância. Para
que retirem benefícios destes novos ambientes virtuais é necessário que estejam
desenvolvidos e adaptados novos sistemas de acordo com AVA (Ambientes Virtuais
de Aprendizagem), devido a este sistema possuir ferramentas que facilitam a
leitura a pessoas com dificuldades visuais e programas adaptados para pessoas
com dificuldades auditivas e verbais.
Mas
para retirar o máximo beneficio destes ambientes, é necessário que todos os
intervenientes que se encontram em contato com pessoas com deficiência tenham o
cuidado de quando registam essas pessoas indiquem o grau da sua deficiência e
dificuldade, porque os recursos existentes por si só não ajudam a que toda a
informação chegue ao destinatário como ponto de aprendizagem, devido a ser
muito importante um apoio pedagógico que enalteça a atitude do educando. Assim os
docentes devem exercer uma participação ativa que apele ao diálogo, debate,
trabalho colaborativo e participação do educando, conseguindo dessa forma, fornecer
ao educando meios para se tornar mais autónomo e criativo.
Baseando-me
na minha experiência pessoal, os novos ambientes virtuais de aprendizagem, são
cada vez mais uteis para se conseguir ajudar os educandos a superar
dificuldades de alfabetização, interação e autoestima, devido a existir uma comunicação
interativa, assíncrona e síncrona (ex.: chats, Skype e videoconferência).
Como
menciona Santos, cada vez mais é necessário
aumentar locais interativos que incorporem um conjunto de funções como a
intertextualidade, intratextualidade, multivocalidade, mixagem, facilidade de
em aceder a sons, símbolos e textos que proporcionem atividades lúdicas. Conseguindo
dessa maneira, superar as barreiras que nos separam das pessoas com NEE.
Monteiro, A. Moreira, A.J; Almeida, A.C. (2012). Educação Online, pedagogia e aprendizagem em plataformas digitais. De facto Editores: Santo Tirso.
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